Newsletter da SPEDM

Endocrinologia pelo País #5

Endocrinologia pelo País
Ed.
Julho 2022

Hospital Santa LuziaDa esquerda para a direita: Rita Bettencourt, Ana Maia Silva, Enf. Emília Costa, Laura Fajar, Ana Rita Caldas.

 

Nome do Serviço: Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM)

Ano de fundação: 1981 (Dr. José Teixeira)

Diretor de Serviço: Dra. Ana Maia Silva

Número de especialistas: 3 (Dra. Ana Maia Silva, Dra. Laura Fajar e Dra. Ana Rita Caldas); acrescem 2 especialistas em colaboração parcial (Dra. Rita Bettencourt e Dr. José Teixeira)

Número de internos: O Serviço não possui internos da especialidade.

Outros profissionais de saúde: 3 Enfermeiras (Enf. Emília Costa, Enf. Jaquelina Garcia e Enf. Maria Jesus Alves), 1 Podologista (Dra. Clara Santos)

Principais áreas de diferenciação:

Sistemas de perfusão subcutânea contínua de insulina, patologia nodular da tiróide com biópsias tiroideias ecoguiadas, consultas multidisciplinares com cirurgia endócrina e patologia endócrina na gravidez.

O Serviço realiza consultas da especialidade descentralizadas nos pólos de Valença e Ponte de Lima. Realiza também consultas médicas sob a forma de teleconsulta para monitorização de doentes crónicos.

O Serviço integra a equipa da UCF Diabetes desde 2016.  Assume também um papel de elevado relevo nas enfermarias cirúrgicas, onde avalia todos os diabéticos desde o primeiro dia de internamento. Organiza, desde 2018, reuniões regulares de consultadoria a várias unidades de cuidados de saúde primários do ACeS do Alto Minho, para formação e uniformização de cuidados.

Principais desafios no dia-a-dia: O principal desafio atual é a falta de espaço físico. Não havendo uma área distinta no hospital reservada exclusivamente à Endocrinologia e com o reduzido número de especialistas, inferior ao preconizado na Rede de Referenciação Hospitalar, é difícil o cumprimento dos tempos de resposta e a ampliação dos projetos de melhoria de cuidados.

Breve resumo do ano anterior: O ano de 2021 foi um desafio para o Serviço, com o trabalho efetivo nas enfermarias Covid e não-Covid. Atualmente, os recursos existentes são ainda insuficientes para contornar o agravamento metabólico dos utentes desde o início da pandemia.

Projetos para o futuro: O Serviço espera que o reconhecimento do seu trabalho possa ter reflexo na melhoria das condições que lhe são oferecidas, para poder articular de forma mais efetiva e precoce com os CSP e Concelhias, na abordagem da pré-obesidade e diabetes e continuar a dar a resposta hospitalar de elevado nível que todos merecem, independentemente da área geográfica de onde provém.